Monti diz que a lei eleitoral "não é digna" de Itália

O primeiro-ministro italiano cessante, Mario Monti, prometeu hoje, através da rede social 'twitter', que a primeira decisão que tomará, caso volte ao governo, será adotar "uma lei eleitoral séria, digna" de um país como Itália.
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Monti respondeu a perguntas de internautas, depois de apresentar na sexta-feira a lista "Eleição Civica com Monti pela Itália", cumprindo mais um passo na sua batalha eleitoral para as próximas eleições, que decorrem a 24 e 25 de Fevereiro.

"Quero uma sociedade civil e as mulheres e os homens na política escolhidos rigorosamente", disse.

Monti apresentou na sexta-feira a lista intitulada "Eleição cívica com Monti na Itália", constituída apenas por pessoas de fora do Parlamento, para a Câmara dos Deputados, para a qual os dois partidos de centro que o apoiam apresentam listas separadas.

No Senado, no entanto, ambos os partidos e a lista de Monti apresentam-se como aliados, sob o nome de "Monti pela Itália".

O líder da federalista Liga do Norte, Roberto Maroni, disse hoje que Monti "é o inimigo do norte", pelo que considerou "imperativo" evitar o seu "retorno ao governo", também através da rede social Twitter.

O secretário federal da Liga do Norte acrescentou que "quem é contra Monti é um aliado da Liga".

O líder do partido Povo da Liberdade (PDL), Silvio Berlusconi, disse hoje no jornal "Corriere della Sera" esperar que na manhã de domingo se chegue a um compromisso para uma aliança eleitoral com a Liga do Norte.

Berlusconi reiterou que não aspira nem nunca aspirou à Presidência e que não tem "alguma ambição pessoal".

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